quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Sementes

Esta noite sonhei com sementes.

Estávamos juntas, tínhamos que esconder algumas sementes embaixo da terra e de maneira que elas ficassem protegidas de brotar. Não sabíamos como fazer já que não queríamos usar plástico para embala-las... Ate que uma das mulheres que não conheço disse que tinha recebido a mensagem que era para colocar dentro de uma caixa preta para chás e ainda que não podíamos apagar tudo, que tínhamos que conservar as memorias que seriam necessárias para começar a nova vida...

Acordei com a sensação que tinha que compartilhar contigo o sonho...

Beijos de luz mel e rosa de Jericó.

Fazendo estrelas...

Estava em uma floresta densa... Andei até chegar em um lugar que parecia uma cama. Me deitei e fiquei ali... Um laser com energia do sol foi sendo passado começando pela minha cabeça e quando foi chegando perto do joelho, eu continuava ali, mas fugia, ia dançar em volta do fogo, pulando como índia e então eu dizia a mim mesma que tinha que voltar e deixar que o processo se completasse e o sol continuava e eu fugia de novo e voltava até que deixei que o processo se completasse... E durante esta jornada eu lembrei que quando eu era pequena eu ficava dançando e pulando pela casa todo o tempo e quando comecei a ter dores nas articulações minha mãe pensou que era por eu ficar pulando e só me levou ao medico depois de um tempo e eu tinha reumatismo infeccioso e comecei a partir daí a tomar uma benzetacil por semana... E também pensei que minha sobrinha faz estrelas todo o tempo com o corpo... e que até então eu ficava com medo e dizia para ela fazer menos e neste momento pensei que eu tinha que deixa-la livre pra fazer suas estrelas tão lindas... Solte-se pequena, solte-se, siga fazendo estrelas porque isto me cura... Sou grata sou grata sou grata...

E as palavras que ouvi da fada das estrelas, da cantora que garimpava e tomava sorvete fizeram todo sentido... Sou grata sou grata sou grata....

Distribuindo pedras de âmbar...

Eu entrei pelo olho de Horus, ou mais precisamente pela glândula pineal da mãe terra. Caminhei ao redor até chegar na íris e por ali fui aprofundando... Tudo estava escuro e quanto mais eu caminhava mais escuro se tornava. Andava, andava e o tambor continuava tocando em meu coração fortemente. De repente percebi que estava nadando e a escuridão foi dando lugar a peixes coloridos no fundo do mar e eu nadava, nadava... Era uma sereia... Nadei até a superfície e me sentei em uma pedra. Estava em Copenhagen e vi ao longe, tentando se aproximar eu mesma e a fada das estrelas... E como um filme rebobinando vi uma escultura de um casal, um véu de tule no chão, uma igreja, eu tirando fotos de uma escultura no chão que não me lembro os detalhes... E em seguida estávamos eu e a fada das estrelas esmurrando a porta do museu do âmbar. Esmurrávamos com força, tínhamos que abrir aquela porta... Até que nos cansamos e nos sentamos na escada... A mulher de cabelo roxo nos disse que algumas portas precisam ficar fechadas e dormimos. Quando acordamos, estávamos com o colo cheio de pedras de âmbar, não é preciso muito esforço... As pedras simplesmente estavam ali... Nos levantamos e começamos a presentear as pedras para as pessoas e uma delas nos disse: Não são flores para serem distribuídas assim, são pedras... Nós abrimos um sorriso e continuamos distribuindo âmbar...