quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Distribuindo pedras de âmbar...

Eu entrei pelo olho de Horus, ou mais precisamente pela glândula pineal da mãe terra. Caminhei ao redor até chegar na íris e por ali fui aprofundando... Tudo estava escuro e quanto mais eu caminhava mais escuro se tornava. Andava, andava e o tambor continuava tocando em meu coração fortemente. De repente percebi que estava nadando e a escuridão foi dando lugar a peixes coloridos no fundo do mar e eu nadava, nadava... Era uma sereia... Nadei até a superfície e me sentei em uma pedra. Estava em Copenhagen e vi ao longe, tentando se aproximar eu mesma e a fada das estrelas... E como um filme rebobinando vi uma escultura de um casal, um véu de tule no chão, uma igreja, eu tirando fotos de uma escultura no chão que não me lembro os detalhes... E em seguida estávamos eu e a fada das estrelas esmurrando a porta do museu do âmbar. Esmurrávamos com força, tínhamos que abrir aquela porta... Até que nos cansamos e nos sentamos na escada... A mulher de cabelo roxo nos disse que algumas portas precisam ficar fechadas e dormimos. Quando acordamos, estávamos com o colo cheio de pedras de âmbar, não é preciso muito esforço... As pedras simplesmente estavam ali... Nos levantamos e começamos a presentear as pedras para as pessoas e uma delas nos disse: Não são flores para serem distribuídas assim, são pedras... Nós abrimos um sorriso e continuamos distribuindo âmbar...

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